Pernambuco constrói imaginários de um Nordeste culturalmente emancipado, que faz música como o mangue beat de Chico Science, sem nunca esquecer o regionalismo da rabeca de mestre Salu e ao mesmo tempo que incorpora o cosmopolitismo de Alceu Valença. Um Nordeste que faz cinema com a qualidade de Kleber Mendonça Filho, que faz esculturas como Brennand, Galdino, Vitalino e muitos outros.
As trocas entre os mestres e artesãos realizam tanto o resgate dos saberes tradicionais como promovem atualizações inovadoras. Os símbolos da vida nordestina expressam a força do senso de pertencimento da cultura pernambucana por meio de muitos talentos.
O barro, a madeira, o papier maché, trouxeram arte e alegria para a festa inclusiva da cultura pernambucana.
Herdado dos antepassados que viviam na região, as tribos de índios Kariri, a arte do barro produziu os seus mestres e inventou estilos nesse território.
O artesanato da marca PE agregou à alegria a missão de melhorar a qualidade de vida das suas comunidades. As produções têm disponibilizado oportunidades de trabalho nos lugares de origem, gerado renda e promovido a valorização da identidade cultural pernambucana.
Mestre Vitalino, Vitalino Pereira dos Santos, começou a modelar suas primeiras figuras, ainda na infância, e colocou o Alto do Moura no mapa da Arte Brasileira na primeira metade do século XX. A trilha inaugurada por Mestre Vitalino abriu caminho para um estilo autoral na arte do barro, uma identidade forte e reconhecida internacionalmente.
Aos poucos diversos estilos da arte cerâmica surgiram e polos da arte foram sendo criados.