Amazonas

Amazonas: grandeza épica e reserva da vida

Repertório para o conhecimento humano


A força dessa natureza que representa um verdadeiro capital do povo brasileiro

O maior estado do Brasil é o cenário para o trançado de diversas influências enraizadas na cultura dos povos indígenas da Amazônia, solo fértil para a formação da identidade plural e, ainda assim, extremamente singular do artesanato amazonense.

Hoje, todo esse repertório simbólico e material representa um verdadeiro capital do povo brasileiro, de valor impossível de ser calculado pelo ganho imediato. Bem preservado, a cada dia se torna mais valioso para toda a humanidade. Ao contrário da maioria das coisas do mundo, que se desvalorizam ao envelhecer, o tempo é o maior aliado da força dessa natureza.

Conheça o artesanato do Amazonas.

Saberes e Fazeres

Quando o artesanato e o design reúnem mãos e mentes

A imensidão territorial do Estado do Amazonas guarda os valores ancestrais e saberes das diferentes culturas dos seus povos originários.

O artesanato faz parte fundamental desse acervo. É fonte de renda, mantêm as comunidades amazônicas em seus territórios, resgata as suas memórias, expressa as suas narrativas ancestrais, conserva o capital imaterial de sua cultura e a materialidade de sua natureza.

A riqueza dos materiais, a sabedoria das técnicas e as falas encantatórias do Amazonas sugeriram a parceria entre o artesanato e o design.

A natureza oferece muitas possibilidades que estimulam a criação. A jarina, fruto de uma palmeira, conhecida como “marfim vegetal”, possui uma resistência excepcional e, assim como o tucum, pode ser utilizada na ourivesaria em combinação com os metais nobres.

‘Exótico’ é somente um ponto de vista daquele que observa o outro pela janela de sua própria cultura. O artesanato amazônico surpreende, não por fazer parte de um repertório ‘exótico regional’, mas por nos revelar a potência atávica de sua beleza universal.

O Brasil Original

Criado em 2012, o ‘Brasil Original’ nasceu com o propósito de reposicionar o artesanato no mercado. O projeto no Amazonas despertou potencialidades em vários municípios, promoveu capacitações e, principalmente, ações mercadológicas que permitiram apresentar as peças a um mercado consumidor mais amplo e com maior poder aquisitivo. (Fonte: Fundação Amazônia)

Folhas, fibras, sementes, tudo vira arte nas mãos dos artesãos ribeirinhos. A floresta fornece a matéria-prima e a imaginação do artista faz o resto. A produção artesanal tem atualizado a aplicação das técnicas milenares na produção de objetos afinados com o gosto e o olhar curador dos consumidores. Fascinados pela aura única do artesanato, compradores de todo o mundo percebem o valor das criações e têm se tornado verdadeiros colecionadores.

Amazonas: modos de viver, criar e produzir

O repertório simbólico da cultura amazonense

A designer e artesã amazonense Rita Prossi é uma precursora, tanto na parceria entre saberes como no uso da natureza amazônica, na confecção de joias e acessórios artesanais.

Os acessórios da marca artesanal Rita Prossi expressam, ao mesmo tempo, a devoção ao repertório simbólico da cultura amazonense e a sofisticação estética do design contemporâneo.
“… a nossa história tornou-se lenda, as nossas lendas viraram mitos e os mitos viraram joias.” (Rita Prossi)

Amazonas: modos de viver, criar e produzir

Amazonas precioso

A diversidade amazônica é um desafio criativo em permanente atividade. O designer Sérgio J. Matos, premiado no concurso internacional IF Product Design Award, buscou desenvolver todo o potencial estético e simbólico do buriti na criação de sua coleção artesanal.

Sérgio Matos desenvolveu coleções de produtos de alto grau de sofisticação estética e muito valor percebido pelos consumidores de alto padrão aquisitivo. Suas peças estão nas prateleiras dos colecionadores de todo o mundo.

Amazonas: modos de viver, criar e produzir

A sabedoria da convivência entre a humanidade e seu território

Aborari, Arara, Baniwa, Baré, Cambeba, Corina, Curubo, Canamary, Dessano, Mangeronas, Matiz, Marubo, Maias, Mayoruna, Munduruku, Kuripako, Kokama, Lanawa, Sateré-Mawé, Werekena, Tariana, Tukano, Tuyuka e Ticunas.
Os sons de seus nomes guardam imaginários de nações que conhecem os segredos da convivência com as diferenças, que dominam a mais sofisticada das ciências: a paciência, a ciência da paz.

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