O Estado do Amapá abriga uma riquíssima biodiversidade, preservada em cerca de 70% do seu território, sendo que 40% protegido por lei. A grande área verde da floresta reserva caminhos para futuros possíveis no ambiente da bioeconomia.
O século XXI continuará a potencializar, cada vez mais, os valores da sustentabilidade e da diversidade cultural preservados no Amapá.
Além da natureza exuberante, o território conserva as manifestações artísticas das nações originárias. A elegância dos padrões utilizados na arte e pela produção artesanal traduz a longa história da nossa ancestralidade.
Os grafismos das pinturas parecem revelar um sentido de beleza atávica, que vive em sintonia com as principais referências da grande arte. Segredos de uma mesma humanidade que une o primitivo ao clássico na composição de uma linguagem universal.
Dentre as contribuições se destaca a terra indígena Wajãpi, onde vivem cerca de 1,1 mil indígenas, em 48 aldeias. Como patrimônio imaterial, a arte Kusiwa – pintura corporal e arte gráfica Wajãpi – foi inscrita no Livro de Registro das Formas de Expressão, em 2002. No ano seguinte, recebeu da Unesco o título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade (Fonte: Iphan).
A arte dos povos Wajãpi, do Amapá, sintetiza o seu modo particular de conhecer, conceber e agir no universo.
O Estado do Amapá é um território de fronteira que mais une do que separa culturas. O trânsito entre as culturas das diferentes etnias produziu um valioso ‘gabinete das curiosidades’, preservado dos olhares do mundo contemporâneo.
Cada vez mais, os consumidores procuram se certificar da origem dos objetos e, a partir da cultura material, adquirir conhecimento sobre o mundo. Atualmente, é grande o número de pessoas que busca adquirir produtos que sejam chancelados pela marca das produções genuínas, que atendam aos critérios das boas práticas e ao princípio do comércio justo.