As espetaculares paisagens dos Lençóis Maranhenses prometem prazeres e aventuras.
Com uma vasta área de dunas de areias brancas, lagos e lagoas de águas cristalinas, a região é conhecida como “deserto brasileiro”. A importância dessa beleza é reconhecida e a região é protegida como unidade de conservação brasileira de proteção integral à natureza.
A originalidade da cultura maranhense, com as misturas de diferentes influências de sua formação, oferece conhecimento sobre a nossa própria história.
O Maranhão possui no seu DNA os ingredientes marcantes de nossa brasilidade: a cultura de seus povos originários, as interferências da colonização portuguesa, as aventuras dos empreendimentos franceses e holandeses e a potência da cultura africana, que mesmo em diáspora, semeou seus saberes por todos os territórios por onde foi levada a caminhar.
O conjunto arquitetônico do centro histórico de São Luís, com os seus casarões construídos no século XVII e XVIII, é tombado. Em 1997, a cidade recebeu da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) o título de Patrimônio Mundial da Humanidade.
Parte da história do Brasil é contada por meio dos registros materiais recolhidos no Estado do Maranhão. A arte, a arquitetura, o design e o artesanato participam da construção das narrativas criativas da riqueza dessa cultura.
A arquitetura colonial da capital São Luís, também conhecida como a “Cidade dos Azulejos”, é um convite para a lentidão do caminhar. Seu repertório de azulejaria é um registro da dominação moura em Portugal trazida com a colonização do Brasil. O uso dos azulejos nas fachadas é um convite ao flanar e é considerado como uma das produções mais originais da cultura portuguesa.
Nas superfícies dos azulejos e das telhas, os artesãos exaltam a beleza dos detalhes das dezenas de casarões de origem portuguesa, ressaltando a importância desse pedaço da história contado há mais de 400 anos.