
Durante a COP30, diversas iniciativas de bioeconomia ligadas à moda ganharam visibilidade. Destacaram-se o trabalho de artesãos, empreendedores e povos tradicionais que transformam sementes, fibras e resíduos têxteis em peças de alto valor agregado. Exemplos como a artesã Bororo Terezinha Togojebado, a plataforma Tucum Brasil e a marca Yanciã, mostram como saberes ancestrais, técnicas sustentáveis e curadoria cuidadosa podem gerar renda, fortalecer comunidades e preservar biomas, apesar dos desafios logísticos, financeiros e de mercado.
Outros projetos reforçam a potência dos biomateriais brasileiros, a necessidade de financiamento adequado e a busca por uma economia circular mais estruturada. O evento mostrou iniciativas importantes, desde a pesquisa com fibras como o curauá às tecnologias de pigmentação natural, passando por startups focadas em reaproveitamento têxtil e marcas amazônicas em crescimento como Sioduhi Studio. A COP30 evidenciou que a transição para a bioeconomia depende de políticas públicas, taxonomias sustentáveis, crédito acessível e reconhecimento do protagonismo de quem mantém a floresta viva.
Fonte:
COP 30: Como a moda pode impulsionar a bioeconomia no Brasil
