Fonte: Joias da Amazônia: iniciativa une 15 artesãs paraenses em um processo criativo e colaborativo. — Foto: Nilson Cortinhas/Um Só Planeta

Iniciativa valoriza a cultura de comunidades tradicionais do Pará e leva o protagonismo feminino da bioeconomia à conferência do clima. 

Um grupo de 15 artesãs paraenses, entre elas quilombolas, ribeirinhas e extrativistas, criou uma coleção exclusiva de biojoias que será lançada na COP30, em novembro, na capital paraense. A iniciativa faz parte do projeto Joias da Amazônia, que une tradição, protagonismo feminino e bioeconomia em uma vitrine internacional que coloca o conhecimento ancestral da floresta no centro das atenções globais. 

No quilombo Boa Vista, em Oriximiná, oeste do Pará, Josane Santos transforma cerâmica, sementes e fibras em colares, brincos e pulseiras. A artesã aprendeu a técnica com a mãe e a avó, e hoje compartilha esse saber com o mundo, levando também a simbologia de seu território, onde o ciclo da maré e da floresta define o ritmo do trabalho. Ao lado dela, Nilma Arraes, designer e artesã da Região Metropolitana de Belém, cria peças a partir de escamas de peixe, caroços de açaí e outros insumos naturais.  

As biojoias da coleção, que serão vendidas durante a COP30, simbolizam a valorização das culturas tradicionais da Amazônia e o fortalecimento de uma cadeia produtiva que respeita a floresta, gera renda e amplia a atuação das mulheres. 

 

Referência: 

https://umsoplaneta.globo.com/opiniao/colunas-e-blogs/direto-de-belem/post/2025/07/vitrine-internacional-artesas-paraenses-integram-projeto-para-fazer-biojoias-para-cop30.ghtml