Fonte: Entre 2022 e 2023, o Museu de Arte de São Paulo (MASP) realizou a primeira exposição individual sobre Madalena. Foto: Patrícia Moreira. Coluna conquista repórter
Fonte: Entre 2022 e 2023, o Museu de Arte de São Paulo (MASP) realizou a primeira exposição individual sobre Madalena. Foto: Patrícia Moreira. Coluna conquista repórter

Negra, nordestina e autodidata, Madalena bordou com fios de lã as paisagens do sertão e, décadas após sua morte, ganha o reconhecimento

Madalena dos Santos Reinbolt (1919–1977) bordou com fios de lã as memórias do sertão baiano e transformou sua experiência como empregada doméstica em arte. Nascida em Vitória da Conquista (BA), viveu grande parte da vida invisibilizada, mas criou uma obra singular com os chamados “quadros de lã” — painéis bordados sobre estopa com cenas da vida no interior.

Sem formação formal, Madalena encontrou estímulo para criar quando trabalhou na casa da arquiteta Lota de Macedo Soares e da poeta Elizabeth Bishop, em Petrópolis. Ainda assim, só foi reconhecida como artista após sua morte.

Sua redescoberta vem sendo impulsionada por pesquisadores e instituições que buscam valorizar artistas negras ignoradas pelo circuito tradicional. Entre 2022 e 2023, Madalena teve sua primeira exposição individual no MASP. Em 2025, sua obra chegou ao American Folk Art Museum, em Nova York, com a mostra A Head Full of Planets.

Referência: https://conquistareporter.com.br/madalena-dos-santos-reinbolt-a-artista-que-transformou-invisibilidade-em-fios-de-la/?utm_source=substack&utm_medium=emai