Nas prateleiras do grande mercado contemporâneo sobram mercadorias sem autoria ou diferença. Como consequência  tem crescido o desejo por produtos diferenciados, originais, que possam promover verdadeiras experiências culturais com o consumo

Artesanato e sustentabilidade

Os grandes centros do design contemporâneo, as lojas dos museus mais sofisticados do mundo, os projetos da arquitetura mais premiados e os hotéis mais luxuosos buscam os produtos que possuem a marca aurática do artesanal, que contenham em sua materialidade todo um universo cultural dos saberes milenares passados através das gerações.

As culturas originárias são grandes reservatórios simbólicos da autenticidade e, hoje, são verdadeiros operadores do charme nos ambientes do design contemporâneo.

Todas as mudanças dos comportamentos dos consumidores destacam o valor da diferença cultural dos produtos, a certificação da origem dos materiais, sustentabilidade nos manejos do processo e o justo retorno da riqueza dos territórios para a melhora da vida de suas comunidades. O artesanato do Estado do Amapá atende a todos esses critérios e tem grande potencial para o seu desenvolvimento criativo.

Peças de artesanato indígena estão circulando por Paris e outras cidades europeias que são referência em moda e luxo internacional. A responsável é a modelo brasileira Thayná Soares, que mora na capital francesa e é uma grande fã do trabalho dos povos originários do Brasil. “Eu uso muito essas peças em Paris e várias pessoas da moda mundial se apaixonam. Sempre que vou fazer castings e desfiles eu levo, muitos vêm me perguntar sobre elas e eu já aproveito para explicar sobre sua origem e a etnia que a produziu”, conta.

Saiba mais sobre o artesanato do Amapá.​

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