Fabricada artesanalmente, a canoa revela o elo espiritual entre os saberes ancestrais e os rios.

No dia 05 de setembro é comemorado o dia da Amazônia. Para homenagear esse bioma extremamente importante para o Brasil, vamos dar destaque aquela que é conhecida como o meio de transporte mais antigo do nosso território e típico desta região, a canoa escavada.
Conhecida como canoa de um tronco só, por ser produzida artesanalmente a partir de uma única árvore, a canoa escavada traz em seus traços e desenhos, os ritos e costumes da população indígena e ribeirinha. A embarcação explicita os valores e crenças ancestrais que fincaram raízes no coração do Brasil, transformando como os seres humanos se relacionam com o meio ambiente e promovendo um grandioso acervo cultural ao ar livre.
Há mais de 3 mil anos, as comunidades indígenas já dominavam a arte de entalhar canoas, tradição milenar confirmada pela descoberta, em 2022, de uma embarcação ancestral no Lago Mendota, nos Estados Unidos.
No Brasil, uma canoa de um tronco só, com mais de 700 anos, foi encontrada na Lagoa de Extremoz, no Rio Grande do Norte, e outra foi localizada no Sul de Minas Gerais, com data de fabricação estimada entre 1480 e 1660. As descobertas evidenciam o conhecimento e a habilidade dos povos originários.
Transmitida de geração em geração, a técnica de escavação exige precisão, força e sabedoria. Cada golpe de enxó ou machadinha, ferramentas utilizadas pelos artesãos, revela não apenas a forma da embarcação, mas também os saberes que moldam a vida ribeirinha.
Canoa escavada resiste em comunidades indígenas e ribeirinhas

A canoa escavada continua sendo utilizada como meio de transporte em áreas de difícil acesso, especialmente em regiões com grande presença de rios, lagos e igarapés. Na Amazônia, ela é utilizada para deslocamento entre comunidades, além de servir como transporte de cargas e à pesca, e facilitar o manejo das redes pelos ribeirinhos.
Nas terras indígenas do Parque do Tumucumaque, entre os estados do Amapá e Pará, essas embarcações são usadas para o transporte coletivo entre aldeias, mesmo em trechos com corredeiras e correntezas fortes. Em outras áreas da região Norte, como o Xingu, a substituição por modelos motorizados tem reduzido significativamente o uso da canoa escavada, tornando-a cada vez mais rara.
No litoral sudeste, pescadores usam a canoa, durante o cerco da tainha, realizado entre os meses de maio e julho. A facilidade para manobrar a embarcação em águas rasas e costeiras, contribui para o manejo da rede na hora de cercar o cardume. Além disso, ela é empregada na navegação local e no transporte de mercadorias.
No sul do país, em Santa Catarina, ainda há embarcações centenárias preservadas e utilizadas em atividades ribeirinhas. No entanto, a escassez de matéria-prima e a falta de artesãos com experiência ameaçam a construção da canoa.
Sinais da natureza, cores e traços revelam a vegetação apropriada para construir manualmente a canoa escavada

Conforme o estudo “A Canoa de Casca de Jatobá entre os indígenas do Xingu”, para produzir a canoa com mais facilidade, a comunidade indígena aguardava a época das chuvas para fazê-la, pois a árvore, nesse período, apresentava mais seiva e umidade, facilitando a retirada da casca.
A madeira de jatobá então era considerada uma das mais adequadas para a construção de canoas escavadas, graças à sua resistência e durabilidade. No entanto, antes de iniciar o trabalho artesanal, alguns sinais naturais ainda precisavam ser observados. Um dos principais indicadores é o aspecto da vegetação: quando a árvore apresenta folhagem abundante e viçosa, em tons intensos de verde, costuma ser um bom sinal de que o tronco está saudável e apto para ser transformada em embarcação.
Segundo o estudo, mesmo com essas características, o ribeirinho responsável em fabricar, artesanalmente, a canoa precisa ainda dar alguns golpes de machado para verificar se a aderência da casca é boa ou não, e então ter certeza de que a árvore dará uma boa canoa.
Modo artesanal de fabricar a canoa escavada:
- Corte – Desferir golpes de machado na madeira para gerar um sulco de 10 centímetros que será a popa da canoa, e em seguida dar continuidade ao corte das demais partes da madeira.
- Cunha – Usar cunhas de madeira para fazer a casca se desprender.
- Descida da casca – Retirada da casca da árvore.
- Retoque – Moldar as bordas da canoa com o auxílio de facão ou machado.
- Estaleiro – É formado com vários pedaços de madeira sob o qual será colocada a canoa para poder passar pelo processo de queima.
- Fogo – Nessa etapa, o fogo é responsável por promover uma secagem mais rápida ao mesmo tempo que amolece a parte da popa e proa. (Lima, 1959, p. 373)



Conexão indígena com a floresta e os rios ditam a produção artesanal dos remos que acompanham a canoa escavada

O documentário “Museu de Arte Indígena”, do Canal Curitiba Viva, mostra no espaço a canoa xinguana da etnia Kamayurá de, aproximadamente, 7 metros, e revela os detalhes sobre o grafismo dos remos que acompanham a embarcação. Segundo tradições seculares, a pintura e cortes feitos, artesanalmente, é uma forma de agradar o rio.
Para os povos indígenas, o rio tem vida e o uso de remos bonitos atrai peixes. Desenhos geométricos representam animais, plantas, forças espirituais e relações comunitárias. No entendimento ancestral dos povos originários, se o remo fosse produzido por uma madeira qualquer, sem o menor cuidado na confecção do objeto, o rio, em sinal de revolta, afastaria os peixes da localidade.
Produção de canoas de um tronco faz parte dos costumes das etnia Juruna

Na língua tupi-guarani, canoa de um tronco só se chama “ubá”. Destacados como especialistas em fabricar esse tipo de embarcação, os Jurunas utilizavam troncos retos e robustos, como, por exemplo, a itaúba, madeira conhecida por sua durabilidade, para produzir sua ubá.
Com o uso de machado, enxó e fogo, os artesãos esculpem a forma externa da madeira. Na sequência, iniciam o processo de escavação da canoa e, em seguida, a colocam sobre um jirau baixo onde é aquecida. Com tesouras de pau, os artesãos expandem cuidadosamente os lados da embarcação, abrindo-a sem comprometer sua estrutura.
Canoa, com mais de 700 anos, é encontrada na costa do Rio Grande do Norte

Há mais de 25 anos, durante a baixa da Lagoa de Extremoz, no Rio Grande do Norte, o pescador Pedro Luiz da Silva encontrou uma canoa escavada com mais de cinco metros de comprimento. Segundo o arqueólogo Moysés M. Siqueira Neto, a embarcação, batizada de Extremoz 04, foi construída entre os anos de 1290 e 1320, tornando-se o artefato náutico mais antigo já descoberto no Brasil, com mais de 700 anos. A embarcação foi entregue ao Museu Câmara Cascudo, passando a integrar o acervo da instituição. O IPHAN reconhece as canoas tradicionais como bens culturais, embora ainda haja pouca divulgação.
Canoa escavada uma tradição que vai da infância à competição, tornando-se um elo dos Kambeba com o rio

Na comunidade indígena Kambeba, às margens do Rio Negro, a canoa é mais do que um meio de transporte, é um rito de passagem. Crianças aprendem a construir, artesanalmente, suas próprias embarcações a partir dos cinco anos, guiadas por pais e avôs que dominam a arte ancestral de construir, de forma artesanal, canoas escavadas.
A prática, que nasceu da necessidade de viajar pelas regiões ribeirinhas e ajudar na pesca, evoluiu para atividades esportivas e até competições: os Kambeba têm suas próprias disputas de remo, chamadas de “atrofiar”, onde força e técnica se misturam. Segundo reportagem do Jornal Nacional (TV Globo), a Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) enxergou na prática uma oportunidade e, desde 2019, desenvolve projeto na região para revelar talentos indígenas e transformar o costume em esporte de alto rendimento.
Canoas da floresta amazônica cruzam oceanos e levam a essência dos povos indígenas a Roma

Três canoas produzidas por artesãos da Amazônia ganharam destaque internacional durante o Sínodo Pan-Amazônico em Roma, realizado em outubro de 2019. As embarcações foram confeccionadas manualmente com madeiras típicas da região, como mututi e abacatirana.
Organizado por lideranças indígenas, quilombolas e missionários da Equipe Itinerante da Amazônia, o translado das embarcações do Brasil até Roma teve como objetivo representar, de forma simbólica, a vida e os valores dos povos da floresta. A canoa, para as comunidades amazônicas, é mais do que um meio de transporte, ela simboliza o sustento, a travessia, a conexão com o território e a espiritualidade.
Durante o Sínodo, uma das canoas foi entregue ao Papa Francisco, outra foi destinada à Casa Geral dos Missionários da Consolata, e a terceira retornou ao Brasil, onde está preservada em Manaus.
As canoas escavadas representam a espiritualidade, o modo de vida e a luta dos povos indígenas. Ao circularem pelas ruas de Roma, tornaram-se símbolo da conexão entre culturas e da urgência em proteger a floresta e seus guardiões.
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