Dona Irinéia faz parte de um grupo de remanescentes quilombolas. Começou produzindo peças utilitárias com a mãe para ajudar na renda familiar e, aos poucos, migrou para a produção de esculturas, com as quais conquistou fama. Suas obras resultam de memórias e da realidade da comunidade quilombola. Dona Irinéia é uma das artistas mais celebradas da cerâmica popular do país e, em 2005, foi reconhecida como Patrimônio Vivo Cultural pelo Estado de Alagoas