
A força do artesanato que brota do aguapé
No norte do Pantanal sul mato grossense, mulheres de fibra trabalham para que sua permanência no território seja garantida enquanto preservam o Pantanal. Apresentamos o grupo de mulheres que reconstruiu saberes ancestrais com o uso da fibra do aguapé para produção e disseminação do artesanato. A Associação das Mulheres Artesãs da Barra do São Lourenço – Renascer, carrega e dissemina o ofício do artesanato como forma de resistência do povo ribeirinho pantaneiro.
Neste artigo, vamos explorar a origem da Associação Renascer, apresentar suas lideranças, o processo artesanal e os desafios para manter viva essa tradição. Especialmente em tempos de crise ambiental, o trabalho dessas artesãs se torna ainda mais necessário e relevante.
Raízes da Associação Renascer

A Associação Renascer foi oficialmente criada no ano de 2015, por ribeirinhas da Barra do São Lourenço, uma comunidade tradicional ao norte do rio Paraguai. As mulheres buscavam uma alternativa à coleta de iscas, um trabalho exaustivo e de risco visto o tempo de permanência na água, a exposição ao ataque de animais, além da baixa remuneração. Com o trabalho do artesanato, viram uma alternativa para permanecer mais tempo em terra, trabalhando em suas casas e seguir protegendo o Pantanal através da bioeconomia.
Catarina Ramos da Silva, mais conhecida como Dona Catarina Guató, com 65 anos quando da fundação da Associação Renascer, é a experiente artesã que já dominava a técnica de trançado de aguapé, fibra extraída da planta aquática abundante na região. Hoje ainda na ativa, aprendeu a técnica de trançado de fibras ainda jovem com a artesã Guató Josefina Alves Ribeiro e ensinou as mulheres de sua família. Juntas e mobilizadas para ampliar oportunidades para as ribeirinhas das comunidades locais, criaram a Renascer.
Com o apoio de parceiros, a Associação conseguiu criar uma eficiente infraestrutura: construíram sua sede, instalaram painéis solares para abastecer o ateliê com energia elétrica, tiveram a oportunidade de adquirir barco próprio para transporte e EPIs para a extração do aguapé. Todos esses investimentos criaram um ambiente que se destaca por, mais do que abrigar o talento das artesãs, cumprir uma função social de acolhimento para atendimento dos serviços essenciais aos comunitários.
O artesanato com aguapé: do rio às mãos artesãs

O aguapé (Eichhornia crassipes), também chamado de camalote, é uma planta aquática típica do Pantanal. Sua fibra, maleável e muito resistente, há muito tempo é usada pelas mulheres Guató para produzir cestos, bolsas, chapéus, tapetes e outros objetos utilitários e decorativos.
Segundo as artesãs da Renascer, o trabalho é também uma atividade ecológica: ao cortar o aguapé da beira dos rios, as mulheres ajudam a manter o equilíbrio do ecossistema aquático, evitando o acúmulo da planta que pode prejudicar a fauna aquática.
Processo artesanal: técnicas e saberes compartilhados

O trançado do aguapé segue um processo cuidadoso e tradicional. Conheça as etapas desde a colheita até a manufatura:
- A coleta dos aguapés é feita de barco, nas margens do rio, ao amanhecer. As pontas das plantas são cortadas e levadas para a comunidade;
- As fibras são lavadas para remover resíduos e impurezas;
- Para secagem, os talos são colocados para secar por cerca de cinco dias ao sol.
- Após a secagem, os talos são classificados por espessura: os mais grossos formam uma trama maior para fazer bolsas, caminhos de mesa, tapetes e jogos americanos. Já os mais finos são trançados para compor chapéus, cestos, caixas, representações de animais entre outros formatos. A trança é feita com pés e mãos, enquanto os dedos do pé seguram uma extremidade, as mãos trançam as fibras.
O resultado são peças que carregam a essência e a identidade do Pantanal. Uma bolsa feita em aguapé é mais do que um objeto utilitário: é um elo entre a natureza, a memória indígena e um modo de vida sustentável. Como diz Dona Catarina, o trançado é “como as veias do Pantanal” que percorrem um território de saberes, histórias e sobrevivência.

Impacto social e cultural: mulheres, memória ancestral e renda comunitária.

A Associação Renascer transformou o artesanato em uma importante fonte de renda para cerca de 15 mulheres da comunidade, segundo relatos da própria associação. Para muitas delas, o artesanato representou uma possibilidade de sair de atividades fisicamente desgastantes para ganhar autonomia e sustentar suas famílias com dignidade. O artesanato permite que permaneçam perto de seus filhos e em suas casas, conciliando maternidade, o trabalho do cuidado, a vida comunitária.
Quem é Dona Catarina Guató: resistência feminina, legado e reconhecimento

Catarina Ramos da Silva nasceu na Ilha Ínsua, às margens do rio Paraguai, território tradicional do povo Guató. Filha de mãe cuiabana e pai indígena, cresceu no universo pantaneiro: cercada de água, cultura e modos de vida tradicionais.
Aprendeu as técnicas de trançado com aguapé ainda jovem, com sua sogra, Josefina Alves Ribeiro, uma anciã Guató. Esse saber ancestral foi essencial para sustentar seus filhos em um período difícil, quando ficou viúva de forma precoce. De posse desse ofício, Dona Catarina encontrou não apenas sustento, mas uma forma de preservar a cultura das comunidades tradicionais pantaneiras, que entrelaça conhecimentos ancestrais indígenas e a história do povo ribeirinho.
Reconhecimento nacional

O trabalho de Dona Catarina ultrapassou os limites da comunidade. Em 2022, o Iphan reconheceu a Renascer através do prêmio Sabedorias Compartilhadas com o primeiro lugar na categoria “Pessoas Físicas”. O êxito trouxe não apenas visibilidade, mas recursos que ajudaram a melhorar a estrutura do ateliê e ampliar o alcance da associação.
Além disso, em 2023, a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) concedeu-lhe o título de Doutora Honoris Causa, em reconhecimento a sua dedicação à preservação da cultura pantaneira. No evento, Dona Catarina fez um discurso emocionado, pedindo à sociedade e aos jovens: “respeitem e cuidem do nosso Pantanal, dos rios Paraguai, Taquari e São Lourenço”.
Esses prêmios e títulos demonstram a importância do reconhecimento do ofício dos artesãos, colocando em evidência como iniciativas de povos tradicionais aliam o trabalho às práticas de respeito e preservação dos biomas. Além disso, aproximar o saber tradicional e conhecimento acadêmico contribui para a salvaguarda do patrimônio cultural e ambiental do Brasil.
As mulheres que transmitem saberes

“Tá trançando um fio do aguapé a gente tá trançando nossa história, o sonho de cada uma de nós” – Dona Eliane.
Dona Catarina sempre ressaltou que queria deixar seu saber para as mulheres, para que não se perdesse com o tempo. “O artesanato vai dar mais independência para as mulheres e ajudar na renda da família. Quero deixar meu conhecimento para elas.”
Em suas oficinas e encontros, ela dissemina não apenas sua técnica, mas reforça os conceitos de identidade, pertencimento e memória ancestral. O artesanato de aguapé não é apenas uma oportunidade econômica, é uma forma de resistência cultural.
À frente da Renascer atualmente está Leonida Aires de Souza: conhecida como Dona Eliane, responsável por manter viva a tradição e a produção. Como presidente da Associação, além de coordenar, é representante da comunidade em fóruns e movimentos, mostrando que o artesanato é o meio com que os coletivos se expressam e sustentam, o fim está ligado à defesa de seu território, sua cultura e identidade.
A rede que fortalece
A Renascer integra diversos coletivos que se articulam para reconhecimento de povos tradicionais, valorização do trabalho feminino e preservação do Pantanal. A CerraPan (Rede de Mulheres Produtoras do Cerrado e Pantanal) é um dos exemplos, que une grupos produtivos de mulheres que trabalham com produtos de sociobiodiversidade e manejos sustentáveis.
Essa rede amplia as oportunidades de participação em feiras, exposições e a visibilidade para o turismo, contribuindo para a manutenção da associação.
O desafio ambiental: queimadas, perda de matéria-prima e ameaça à cultura

Desde 2020, o Pantanal vive uma crise ambiental sem precedentes. Incêndios florestais, provocados majoritariamente por ação humana, especialmente por desmatamento e expansão agropecuária, devastaram grandes áreas do bioma. Foram registrados mais de 2,3 milhões de hectares queimados. A seca recorde, a elevação da temperatura e o acúmulo de biomassa contribuíram para tornar o Pantanal mais vulnerável ao fogo. Os incêndios daquele ano foram considerados os mais graves desde o início da série histórica do Inpe (1998).
Especialistas alertam que o Pantanal corre o risco de chegar a um ponto de não retorno: a combinação de mudanças climáticas, pressão agropecuária e falta de políticas de conservação coloca em risco toda a biodiversidade, os modos de vida tradicionais e as culturas indígenas, quilombolas e ribeirinhas da região.
A comunidade da Barra do São Lourenço, sede da Renascer, está localizada a mais de 200 quilômetros de distância do município de Corumbá. O acesso ao local só pode ser realizado via aérea ou fluvial, o que dificulta o apoio aos moradores em casos de urgência. As queimadas não atingem apenas a fauna e a flora, causam um impacto direto na sobrevivência das comunidades tradicionais: sua saúde, a possibilidade de permanência no território, a continuidade de seus ofícios diretamente ligados à natureza. A fumaça e as cinzas geradas pelos incêndios causam problemas respiratórios, a água torna-se imprópria para consumo, a vegetação é devastada e todo o ecossistema entra em desequilíbrio.
Dona Eliane disse recentemente que “não viu uma situação como esta” em toda sua vida. Ela e as mulheres da Renascer sentem o impacto também na preservação de seus saberes, já que a perda ou escassez de aguapé, matéria-prima essencial para o seu artesanato, representa uma ameaça concreta à continuidade do ofício.
O artesanato que preserva a memória e cuida da vida

A trajetória da Associação Renascer é exemplo de resistência enquanto tantos desafios são enfrentados por mulheres e comunidades tradicionais no país. Sua atuação amplifica o papel do artesanato, para além do impacto econômico nas famílias e de sua relevância cultural:
- Fortalecimento da bioeconomia: A transformação de fibras naturais em peças de valor estético e econômico mostra como o artesanato se apresenta como alternativa sustentável e digna de geração de renda.
- Autonomia: a independência financeira e redução de atividades exaustivas, dá às mulheres a possibilidade de escolherem caminhos em suas vidas.
- Preservação ambiental: o trabalho mantém viva a memória do povo Guató e valoriza um saber que está profundamente conectado ao Pantanal, em meio a queimadas e mudanças climáticas que ameaçam a vida.
- Desenvolvimento comunitário: o caráter associativo do grupo amplifica as possibilidades de acesso a investimentos, visibilidade, inserção em redes relevantes para o cuidado com o território.
O Pantanal com seu caráter único, a maior planície alagável do mundo, precisa de iniciativas que dêem a visibilidade necessária para sua preservação. São justamente os povos tradicionais aqueles que cuidam e protegem o bioma e a Associação Renascer é exemplo de como pode haver um equilíbrio entre trabalho e uso de recursos naturais. Sua existência depende do equilíbrio, mas também a de todos quando entendemos que a natureza é amplamente conectada e os impactos negativos são sentidos por todos nós.

Para conhecer melhor o trabalho da associação e de suas integrantes, acesse os links abaixo:
https://www.instagram.com/renascerpantanal/
https://www.youtube.com/watch?v=WkPA8t1ydmw
https://www.youtube.com/watch?v=OukKMct-l-Y
Referências:
ECOA. A beleza do artesanato com aguapé. Ecoa, 2020. Disponível em: https://ecoa.org.br/a-beleza-do-artesanato-com-aguape/
Acesso em: 05 dez. 2025.
ECOA. “Cuidem do nosso Pantanal”, diz Catarina Guató ao receber Honoris Causa da UFMS. Ecoa, 27 nov. 2023. Disponível em:
https://ecoa.org.br/cuidem-do-nosso-pantanal-diz-catarina-guato-ao-receber-honoris-causa-da-ufms/
Acesso em: 05 dez. 2025.
ECOA. Catarina Guató, a representação da perseverança das mulheres no Pantanal. Ecoa, [s.d.]. Disponível em:
https://ecoa.org.br/catarina-guato-a-representacao-da-perseveranca-das-mulheres-no-pantanal/
Acesso em: 05 dez. 2025.
ECOA. Cerrapan: Cerrado Pantanal. Ecoa, 13 maio 2020. Disponível em:
https://ecoa.org.br/cerrapan/
Acesso em: 05 dez. 2025.
ASSOCIAÇÃO RENASCER. Renascer Pantanal (perfil oficial). Instagram, [s.d.]. Disponível em:
https://www.instagram.com/renascerpantanal/
Acesso em: 05 dez. 2025.
ASSOCIAÇÃO RENASCER. Publicação sobre artesanato da Associação Renascer. Instagram, 2024. Disponível em:
https://www.instagram.com/p/DJpOP0ZJpAc/
Acesso em: 05 dez. 2025.
ASSOCIAÇÃO RENASCER. Publicação da Associação Renascer – carrossel de imagens. Instagram, 2024. Disponível em:
https://www.instagram.com/p/DATqdmKpFip/?img_index=1
Acesso em: 05 dez. 2025.
ASSOCIAÇÃO RENASCER. Artesanato Renascer Pantanal – divulgação comunitária. Instagram, 2024. Disponível em:
https://www.instagram.com/p/DBZa_UKJALE/
Acesso em: 05 dez. 2025.
ASSOCIAÇÃO RENASCER. Vídeo institucional sobre a Renascer e artesanato pantaneiro. YouTube, [s.d.]. Disponível em:
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Fotos:
Imagem da Internet: Coleta do aguapé pelas mulheres da Associação Renascer com Serra do Amolar ao fundo. Disponível em: instagram.com/renascerpantanal
Imagem da Internet: Exposição das peças da Renascer durante visita de turistas na comunidade da Barra do São Lourenço. Disponível em: https://ms.agenciasebrae.com.br/cultura-empreendedora/turismo-de-experiencia-no-pantanal-recebe-incentivo-do-pro-pantanal/
Imagem da Internet: Trançado do aguapé. Disponível em: instagram.com/renascerpantanal
Imagem da Internet: Dona Catarina Guató e a produção do artesanato. Disponível em: https://oeco.org.br/reportagens/25916-artesa-da-etnia-guato-e-remanescente-de-pratica-sustentavel-secular/
Imagem: Chapéus feitos da fibra do aguapé. Acervo Alice Meditsch
Imagem da Internet: Jorgelene e Leonora Aires, artesãs da Renascer. Disponível em: instagram.com/renascerpantanal
Imagem da Internet: O processo de secagem e trançado do Aguapé. Disponível em: https://ecoa.org.br/catarina-guato-artesa-vence-premio-nacional-do-iphan/
Imagem da internet: Dona Catarina recebendo o título Honoris Causa. Disponível em: https://ecoa.org.br/cuidem-do-nosso-pantanal-diz-catarina-guato-ao-receber-honoris-causa-da-ufms/
Imagem da internet: Processo de secagem e trançado do Aguapé. Disponível em: https://www.gov.br/iphan/pt-br/assuntos/noticias/artesa-guato-compartilha-sabedoria-ancestral-em-corumba-ms?utm_source=chatgpt.com
Imagem da Internet: Fogo consumindo o Pantanal. Disponível em: https://g1.globo.com/ms/mato-grosso-do-sul/noticia/2025/06/24/fogo-no-pantanal-chamas-consumiram-area-de-90-mil-campos-de-futebol-nos-ultimos-40-anos.ghtml
Imagem da Internet: Dona Eliane produzindo. Disponível em: https://brasil.mongabay.com/2024/07/mulheres-ganham-renda-propria-e-lideranca-com-a-natureza-do-pantanal/
Imagem: Angélica, Eliane e Jorgelene. Acervo Alice Meditsch.
