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Artesania Ancestral nos 95 anos de Mangueira.

Exposição
22 ago
01 jun

 

  • História da Estação Primeira é contada desde sua artesania ancestral, nos barracões da comunidade, ao gigantismo dos desfiles da escola de samba no Sambódromo 

 

Exposição da Mangueira

  • História da Estação Primeira é contada desde sua artesania ancestral, nos barracões da comunidade, ao gigantismo dos desfiles da escola de samba no Sambódromo

A Estação Primeira de Mangueira chegou às galerias do Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro (CRAB) dia 22/8 para encantar o público com o artesanato que é produzido em sua comunidade. A exposição Artesania Ancestral nos 95 anos de Mangueira exibe desde o rico trabalho manual das fantasias e adereços feitos nas décadas de 20 e 30 à montagem de grandes peças de alegorias para os atuais desfiles das escolas de samba no Sambódromo. A mostra embala ainda o visitante com o samba de Cartola e a voz de Jamelão, duas lendas da escola.

 

“Através dessa exposição mostramos a evolução dos desfiles apresentados pela verde-e-rosa, dando o merecido destaque e visibilidade ao maravilhoso trabalho artístico dos artesãos da comunidade, os verdadeiros artistas do melhor e mais cobiçado espetáculo da Terra. A Mangueira chega a mobilizar mais de 300 artesãos ao longo do ano“, explica Célia Domingues, curadora da mostra. “É uma honra receber aqui no CRAB essa belíssima exposição da Mangueira. Com isso, celebramos mais uma vez a arte popular brasileira. O público vai conhecer essa máquina de sonhos que é a artesania da escola mais tradicional do Rio de Janeiro”, celebra o diretor de Desenvolvimento do Sebrae Rio, Sergio Malta.

 

A exposição ocupa oito ambientes do CRAB. No primeiro, um conjunto de informações sobre o universo mangueirense: a simbólica birosca do morro, com a lembrança das rodas de samba, os signos artesanais que remetem à época do Bloco Arengueiros (que deu origem à Mangueira), as imagens dos compositores e fundadores da escola e as giras de Candomblé. A partir daí, os espaços relembram à construção da história da Mangueira, que se mistura com própria origem do carnaval de rua.

 

O visitante vai conhecer como a comunidade se tornou um pólo de artesãos, com a famosa fábrica de chapéus ao lado da linha férrea. E fará um passeio pela arte afro-brasileira e a arte plumária, utilizadas em vários enredos. Na última sala, uma maquete com 4 mil peças feitas à mão reproduz um desfile completo da Mangueira, com componentes, alas e carros alegóricos. Após a visitação, o público poderá comprar peças produzidas por artesãos empreendedores do carnaval.

 

Abertura

 

A Estação Primeira de Mangueira faz uma verdadeira alquimia com os desejos e as ilusões do povo quando desfila, a cada ano, na Passarela do Samba. É um dos maiores símbolos da paixão popular pelo carnaval. Por trás dessa magia, há centenas de artesãos que trabalham com afinco e amor para dar forma na avenida à escola de samba mais tradicional do Rio de Janeiro. O Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro (CRAB) recebe esta belíssima exposição sobre a Mangueira com o objetivo de mais uma vez celebrar a arte popular brasileira.

Em cada uma das oito salas da mostra Artesania Ancestral nos 95 anos da Mangueira, o visitante verá como a verde-e-rosa conquista o coração do povo. Tudo começa e termina pelas mãos talentosas de seus artesãos. É no barracão, com garra e energia, que a comunidade faz o sonho começar a tomar forma. Tecidos, pedrarias, plumas e brilho constroem um mundo de encantamento. As peças aqui expostas também são embaladas pela música de duas lendas da escola, a voz de Jamelão e o samba de Cartola.

Abram seus olhos e corações para esse belo artesanato. E se encantem com a ancestralidade dessa folia!

 

Curadoria da Exposição 

 

As definições das categorias artesanais são fronteiras maleáveis, que em certos casos fogem às concepções preestabelecidas.

É o caso da artesania para Escola de Samba (ou para o Carnaval), que não se enquadra em conceituações rígidas, pois diversas finalidades determinam a existência de sua materialidade. Por exemplo, certos produtos compõe o discurso visual do desfile, transformando matéria prima, com técnicas diferenciadas, em fantasias, alegorias e adereços. Já outros produtos são produzidos como souvenirs da festa. Uns efêmeros, outros tentando a eternidade. Um com finalidade de valer a nota do grupo, num determinado quesito, outro com função individual da recordação.

E, para tornar tudo ainda mais complexo, quando um visitante ganha de presente, durante a procissão festiva, um pedaço da fantasia que está desfilando nas Campeãs, e a leva como lembrança para sua casa, as finalidades se atravessam, compondo um novo feixe de possibilidades.

De todo modo, a cadeia produtiva da folia criou uma categoria de artesania carioca e brasileira (hoje copiada no mundo inteiro) que visa enfeitar a vida daqueles arrebatados pelo ziriguidum das comunidades do Rio de Janeiro.

Esta exposição ocupa 8 salas que, se não pretendem dar conta deste gigantesco universo, almejam ser uma introdução à riqueza dos fazeres centenários do universo artístico das escolas de samba cariocas, com recorte dentro da verde-e-rosa Estação Primeira de Mangueira, que nas comemorações de seus 95 anos homenageia estes anônimos artesãos que usam suas mãos para encantar os olhos do público que ocupa as arquibancadas e que dança, canta e se emociona com a criatividade do povo do samba.

Sejam bem-vindos ao que chamamos de Fábrica dos Sonhos….

 

Serviço 

 

Endereço: Praça Tiradentes 69/71, Centro do Rio de Janeiro 

Funcionamento: terça-feira a sábado, das 10h às 17h 

Ingresso: entrada franca (mediante documento com foto) 

Website: https://crab.rj.sebrae.com.br/ 

A informação sobre esse evento é de total responsabilidade do organizador do evento.

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